22 de mar. de 2013

AS EMOÇÕES



As Emoções.  (Oráculo 24 e 32)

“O corpo é o veículo dúctil ao pensamento, sujeito aos sentimentos e vitima das emoções”. Autor desconhecido

Já nascemos com o mecanismo emocional formado, porém, só ao longo da vida ou com o nosso desenvolvimento pessoal é que esse mecanismo vai se formando e se solidificando através de nosso meio social e cultural.

Somos mais, ou somos menos, emotivos porque culturalmente aprendemos a demonstrar ou não nossas emoções e sentimentos. As emoções fazem parte do nosso dia a dia e são elas que nos movem, nos paralisa, estimula e nos impulsiona. Elas regulam nosso humor nossas alegrias, tristezas, dores e raivas. São elas que nos fazem entender como nos mantemos nessa vida por que somos pura emoção e isso tudo faz parte de nossa essência.

As emoções são reações psicológicas que envolvem a excitação fisiológica controlada pelo sistema nervoso autônomo. A excitação fisiológica que ocorre quando acontece uma emoção é indistinguível, na maioria dos caos, tem uma maior ou menor intensidade dependendo da emoção e da causa. Assim temos uma descarga maior ou menor de hormônios dependendo dessa emoção.

As emoções são expressadas e reveladas não apenas na excitação física, mas também no comportamento expressivo como na linguagem não verbal variando  com a cultura e sociedade de cada individuo.

São muitas as emoções sentimentos, porém algumas são de origens primárias e básicas. Já nascemos com esse mecanismo e com o tempo se desenvolvem e costumamos reagir dessa forma.

Raiva é um sentimento emotivo ligado a situações negativas. Essa emoção vem de dentro junto com a irritação e nos leva muitas vezes a cometer atos insanos, mas, por outro lado esta energia dispendida para um lado positivo nos leva a tomar decisões contra situações injustas e assim nos fazer perseguir metas novas e construtivas. Cabe a nós saber usar essa energia positivamente. A raiva geralmente está ligada ao estresse e numa explosão de raiva nos sentimos poderosos enquanto os outros ficam temerosos e se afastam.

Medo tal como a raiva nos leva a comportamentos distintos, nestes casos fugimos ou encaramos, ele é uma descarga de adrenalina imensa, o sangue corre mais rápido para os músculos provocando movimentos rápidos, nos imobilizando ainda por pouco espaço de tempo nos permitindo a reação de luta ou fuga que nos provoca  uma sensação de alerta.

Amor vem de situações de satisfação física e psíquica, muitas vezes provocado por situações de afeição ou de satisfação sexual, ela implica na estimulação parassimpática. Ele vai na contra mão das emoções negativas e  nos acalma provocando um estado geral de satisfação nos impulsionando a proximidade ao invés da fuga.

Felicidade oriunda do amor, essa emoção inibe o aparecimento de sentimentos negativos favorecendo um aumento de energia e um prazer pela vida. Fisicamente provoca e nos causa tranquilidade e uma predisposição e motivação para execução de qualquer tarefa que surja.

Tristeza surge após momentos de perda de relacionamentos, trabalho, morte de um ente querido ou após decepções significativas. A tristeza consome um grande potencial de energia interna, levando muitas vezes a frustrações e doenças psicossomáticas como a depressão e outras síndromes.

Somos seres racional e emocional e para sermos saudáveis, precisamos harmonizar e equilibrar nosso lado emocional com o racional para que possamos atravessar todos os percalços que a vida nos apresenta. Ismenia Woyame

 

 

13 de mar. de 2013



As Alianças e a Manutenção das Relações.

Muito se fala em alianças, relacionamentos, convívios, sociedades, viver  a dois, uniões etc. Tudo isso é parte fundamental de nossa vida. Vivemos em sociedade e somos seres gregários. Mas, como isso funciona? Ou melhor, como podemos fazer para ter e viver um bom relacionamento?

Desde nosso primeiro momento de vida, nosso primeiro relacionamento é com a nossa mãe, é ela que nos introduz no mundo, depois vem os outros cuidadores, pai, avós, irmãos, tios e todos os que convivem nesse entorno de nossa infância e do nosso mundo.

Quando nos tornamos adolescente nos sentimos donos do mundo, nos bastamos, sabemos de tudo! Pensamos que nossos pais e os mais velhos não sabem de nada! Mas, nem por isso vivemos isolados, procuramos relacionamentos com nossos pares,  como nossa trupe, nossos iguais e assim vamos formando grupinhos.

Depois, já na juventude, vem a liberdade, novos interesses, amizades, e com isso chegam os outros relacionamentos afetivos, o primeiro amor, as ilusões, desilusões, e assim seguimos nossa vida, os estudos, trabalho, profissão, casamento, filhos. 



Muito bem, o que isso quer dizer com nos mantermos nas relações?

Bom, primeiro que relacionar-se com o outro ou com os outros, é aliar-se é aceitar o outro como ele. E fácil? Na teoria, mas, para isso temos que fazer concessões entrar em acordo. Sem acordo preestabelecido não se mantém ou se sustenta as relações. São as colocações, por exemplo, eu gosto disso, você daquilo, somos diferentes, mas podemos nos ajustar e estar juntos.

No sentido profissional “manda quem pode e obedece que tem juízo”, portanto em cumpro ordens porque isso faz parte do meu contrato de trabalho, sou pago(a) para isso, e, se não estou satisfeito, “pulo fora”.

Nas sociedades também funciona assim, dois ou mais sócios estipulam suas obrigações e ações para que a convivência seja saudável, rentável e durável.



E nos relacionamentos afetivos interpessoais? Essa é a parte mais difícil, pois, o bônus é sempre menor que o ônus. Por que relacionar-se com o outro é mais difícil (mas não impossível)? Porque sempre esperamos mais do outro e nos esquecemos de nós mesmos. Sempre cobramos e queremos algo como, atenção, carinho, amor e ajuda. Tudo que nós damos também queremos o dobro de volta. A questão é: que damos porque queremos e não para ter algo em troca. Difícil né? Somos seres humanos e esperamos recompensa pelos nossos atos.

Relacionar-se com o outro é doar-se sem reservas e sem cobranças, é abdicar de alguns gostos, costumes, hábitos, para uma convivência melhor mais ajustada. Não é anular-se, e sim um entendimento de como podemos fazer de melhor para que tenhamos um estar junto saudável e harmônico.

Ismenia Woyame