13 de mar. de 2013



As Alianças e a Manutenção das Relações.

Muito se fala em alianças, relacionamentos, convívios, sociedades, viver  a dois, uniões etc. Tudo isso é parte fundamental de nossa vida. Vivemos em sociedade e somos seres gregários. Mas, como isso funciona? Ou melhor, como podemos fazer para ter e viver um bom relacionamento?

Desde nosso primeiro momento de vida, nosso primeiro relacionamento é com a nossa mãe, é ela que nos introduz no mundo, depois vem os outros cuidadores, pai, avós, irmãos, tios e todos os que convivem nesse entorno de nossa infância e do nosso mundo.

Quando nos tornamos adolescente nos sentimos donos do mundo, nos bastamos, sabemos de tudo! Pensamos que nossos pais e os mais velhos não sabem de nada! Mas, nem por isso vivemos isolados, procuramos relacionamentos com nossos pares,  como nossa trupe, nossos iguais e assim vamos formando grupinhos.

Depois, já na juventude, vem a liberdade, novos interesses, amizades, e com isso chegam os outros relacionamentos afetivos, o primeiro amor, as ilusões, desilusões, e assim seguimos nossa vida, os estudos, trabalho, profissão, casamento, filhos. 



Muito bem, o que isso quer dizer com nos mantermos nas relações?

Bom, primeiro que relacionar-se com o outro ou com os outros, é aliar-se é aceitar o outro como ele. E fácil? Na teoria, mas, para isso temos que fazer concessões entrar em acordo. Sem acordo preestabelecido não se mantém ou se sustenta as relações. São as colocações, por exemplo, eu gosto disso, você daquilo, somos diferentes, mas podemos nos ajustar e estar juntos.

No sentido profissional “manda quem pode e obedece que tem juízo”, portanto em cumpro ordens porque isso faz parte do meu contrato de trabalho, sou pago(a) para isso, e, se não estou satisfeito, “pulo fora”.

Nas sociedades também funciona assim, dois ou mais sócios estipulam suas obrigações e ações para que a convivência seja saudável, rentável e durável.



E nos relacionamentos afetivos interpessoais? Essa é a parte mais difícil, pois, o bônus é sempre menor que o ônus. Por que relacionar-se com o outro é mais difícil (mas não impossível)? Porque sempre esperamos mais do outro e nos esquecemos de nós mesmos. Sempre cobramos e queremos algo como, atenção, carinho, amor e ajuda. Tudo que nós damos também queremos o dobro de volta. A questão é: que damos porque queremos e não para ter algo em troca. Difícil né? Somos seres humanos e esperamos recompensa pelos nossos atos.

Relacionar-se com o outro é doar-se sem reservas e sem cobranças, é abdicar de alguns gostos, costumes, hábitos, para uma convivência melhor mais ajustada. Não é anular-se, e sim um entendimento de como podemos fazer de melhor para que tenhamos um estar junto saudável e harmônico.

Ismenia Woyame

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